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2 de junho de 2011

Garotinho sai novamente em defesa da votação da PEC 300


Publicação: 31.05.2011
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Garotinho:
31/05/2011- O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) voltou a defender, esta semana, a votação imediata da PEC 300 (que estabelece um piso nacional para os policiais e bombeiros militares). Ele afirmou que os deputados que defendem a proposta, deveriam se mobilizar para convocar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para que ele preste esclarecimentos sobre a sua evolução patrimonial nos últimos anos.

O ex-governador do Rio lembrou a pressão exercida pelos deputados da Frente Parlamentar Evangélica contra a distribuição das cartilhas elaboradas pelo MEC contra a homofobia. Diante da mobilização dos parlamentares, o governo recuou e a distribuição das cartilhas elaboradas em parceria com o Ministério da Saúde acabou sendo suspensa por determinação da presidente Dilma Roussef.

"O momento político é esse. Temos uma pedra preciosa, um diamante que custa R$ 20 milhões, que se chama Antonio Palocci", afirmou o ex-governador, ressaltando que " a bancada evangélica pressionou e o governo retirou o kit gay. Vamos ver agora quem é da bancada da polícia. Ou vota, ou o Palocci vem aqui", anunciou Garotinho durante a instalação da Frente Parlamentar de Defesa da PEC 300.

O ex-governador do Rio rebateu a insinuação de que estaria chantageando o Planalto. Ele afirmou que prefere dar um voto de confiança ao ministro até que a Procuradoria-Geral da República se manifeste quanto às informações que vierem a ser dadas pelo ministro. "Não fiz uma ameaça, fiz uma proposta, que teve uma grande receptividade da plateia. Já os deputados mais ligados ao PT ficaram constrangidos e saíram. Agora eu acho que o Palocci deve explicações à sociedade brasileira", afirmou.

A afirmação de Garotinho foi dada durante audiência na Comissão de Segurança Pública, na instalação da Frente Parlamentar de Defesa da PEC 300. A proposta cria um piso salarial para os policiais e precisa ser votada em segundo turno na Câmara. O deputado negou temer uma eventual retaliação do governo. "Não tenho preocupação nenhuma. A minha ideia é que se faça pressão ou a PEC não vai sair do papel. Temos que tomar uma atitude enérgica".

Na Câmara tramitam diversos requerimentos, apresentados pela oposição, requerendo a presença do ministro no Congresso, para que ele explique sua evolução patrimonial como consultor, durante os quatro anos em que também exerceu o mandato de deputado federal.

Há duas semanas, Garotinho falou durante o Grande Expediente, no plenário da Câmara, ocasião em que saiu em defesa da votação imediata da PEC 300. "Não se faz política de segurança sem salários dignos", sentenciou o parlamentar do PR, que propôs um prazo máximo para que projetos importantes sejam votados na Câmara.


O deputado republicano, na ocasião, reiterou sas críticas à política de segurança em vigor no Estado do Rio de Janeiro e ao governador Sérgio Cabral, a quem condenou por ter encerrado alguns dos 64 programas de prevenção contra a criminalidade voltados para os jovens, lançados durante o seu governo e no de sua mulher, a atual prefeita de Campos, Rosinha Garotinho.

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