Após a invasão do quartel central do Corpo de Bombeiros do Rio, na noite de ontem, por bombeiros que protestavam por maiores salários e da prisão pelo Bope (Batalhão de Operações Especiais) de cerca de 600 deles, a situação na cidade está tensa, de acordo com o repórter da Folha no Rio Marco Antonio Martins.
Ele diz que a manifestação teve vários momentos de tensão, especialmente pela presença de mulheres e crianças. "Havia a expectativa de que a polícia entraria a qualquer momento, e a preocupação era de como isso aconteceria", diz o jornalista.
De acordo com Martins, "os profissionais que invadiram o quartel ganham R$ 950 líquido por mês, considerado o pior salário da categoria no país".
Nesta tarde, o governador do Estado, Sergio Cabral, afirmou que os manifestantes eram "vândalos" e que não irá negociar com eles. Agora, a preocupação da cúpula do governo é que a Polícia Militar também faça paralização ou manifestação.
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