Capitão Assumção e Twitter
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), bastante irritado, encerrou há pouco reunião de líderes que tentava encontrar uma solução de votação da emenda constitucional que fixa do piso salarial dos policiais militares (PEC 300). O motivo: o deputado Capitão Assumção (PSB-ES), que participava da reunião, estava usando o Twiiter. Ao receber uma cópia dos posts, Temer viu que um deles dizia textualmente: "temer, sepultando a PEC, quer criar 1 comissão.", numa referência à proposta do presidente de criar uma comissão para tentar encontrar uma fórmula que permita finalizar a votação da PEC 300.
Irritado com o que leu, Temer pediu a palavra para criticar a atitude do deputado. Segundo líderes presentes à reunião, não eram apenas relatos da reunião, mas comentários que distorciam o que estava sendo discutido. Nos posts, Assumção faz comentários sobre o que estava defendendo cada um dos líderes que se pronunciavam sobre o tema.
- Foi um exercício da falta de educação. Ele usou o twitter para passar informações distorcidas aos policiais, usou termos inadequados. O problema não foi twittar, mas distorcer o que ocorria na reunião - comentou o líder do PSDB, João Almeida (BA).
Temer encerrou a reunião, condenando a atitude do deputado, chamando-o de "novato" e acrescentando que a atitude dele demonstrava que Assumção não tinha condições para participar da reunião de debates. No início da reunião, assessores avisaram a Temer que o deputado estaria gravando o encontro usando o celular. O presidente pediu que ele não fizesse isso.
Indagado se criaria uma regra para que os deputados não levassem celulares às reuniões, Temer afirmou:
- Pode até levar celular. É só ter a delicadeza de não gravar. Isso é coisa de araponga.
Os policiais vêm pressionando a Câmara a finalizar a votação da PEC 300, iniciada em plenário em março. Com manifestações nos corredores da Casa e pressão aos deputados. Na semana passada, eles ocuparam as galerias da Câmara e a situação ficou bastante tensa, com possibilidade inclusive de confronto físico, obrigando os líderes e o presidente em exercício, Marco Maia (PT-RS), a articular um acordo para votações. Hoje, os líderes tentavam encontrar um meio termo, quando foram surpreendidos pelo twitter de Assumção.
Irritado com o que leu, Temer pediu a palavra para criticar a atitude do deputado. Segundo líderes presentes à reunião, não eram apenas relatos da reunião, mas comentários que distorciam o que estava sendo discutido. Nos posts, Assumção faz comentários sobre o que estava defendendo cada um dos líderes que se pronunciavam sobre o tema.
- Foi um exercício da falta de educação. Ele usou o twitter para passar informações distorcidas aos policiais, usou termos inadequados. O problema não foi twittar, mas distorcer o que ocorria na reunião - comentou o líder do PSDB, João Almeida (BA).
Temer encerrou a reunião, condenando a atitude do deputado, chamando-o de "novato" e acrescentando que a atitude dele demonstrava que Assumção não tinha condições para participar da reunião de debates. No início da reunião, assessores avisaram a Temer que o deputado estaria gravando o encontro usando o celular. O presidente pediu que ele não fizesse isso.
Indagado se criaria uma regra para que os deputados não levassem celulares às reuniões, Temer afirmou:
- Pode até levar celular. É só ter a delicadeza de não gravar. Isso é coisa de araponga.
Os policiais vêm pressionando a Câmara a finalizar a votação da PEC 300, iniciada em plenário em março. Com manifestações nos corredores da Casa e pressão aos deputados. Na semana passada, eles ocuparam as galerias da Câmara e a situação ficou bastante tensa, com possibilidade inclusive de confronto físico, obrigando os líderes e o presidente em exercício, Marco Maia (PT-RS), a articular um acordo para votações. Hoje, os líderes tentavam encontrar um meio termo, quando foram surpreendidos pelo twitter de Assumção.
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