Centenas de policiais civis fecharam a Praça Sete, no Centro de BH, em manifestação na tarde desta terça-feira. De acordo com a BHTrans, a passeata saiu da Praça da Assembleia Legislativa, na Avenida Álvares
Cabral, e seguiu pelas avenidas Professor Antônio Aleixo, Bias Fortes e São Paulo até a Avenida Afonso Pena, onde os dois sentidos ficaram interditados. Os protestantes penduraram faixas em torno do Pirulito e queimaram caixões no meio da via.
A categoria, que anunciou greve em 10 de junho, realizou assembleia geral no pátio da Assembleia Legislativa às 14h30 e, em seguida, decidiu seguir em passeata pela capital. Eles reivindicam a revisão da Lei Orgânica da Polícia Civil, que define o plano de carreira da corporação, que já foi entregue à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para avaliação dos deputados estaduais.
Adilson Bispo, diretor de mobilização do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG), afirma: “Decidimos que, enquanto a lei não for sancionada, não voltaremos ao trabalho normal. A greve está na mão do governo”. De acordo com o diretor, a greve está respeitando a legislação, que determina a escala mínima de 30%.
Trânsito
A manifestação durou pouco mais de uma hora e complicou o trânsito no Centro da capital. Militares do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) , agentes da BHTrans e da Guarda Municipal foram até o local acompanhar o protesto e alertar motoristas sobre a interdição da via. Ainda segundo a BHTrans, a Avenida Amazonas, a partir da Rua São Paulo, também teve o trânsito bloqueado no sentido da Praça da Estação. O congestionamento também refletiu na Avenida Augusto de Lima, no sentido da Praça Raul Soares, na Rua dos Guajajaras, na Avenida Carandaí e na Avenida Professor Alfredo Balena.
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