Lula aconselhou a presidente Dilma a ser mais “compreensiva” com os deputados e senadores da base aliada e a não “comprar briga” com eles. Ou seja, calma com as “faxinas”.
O resultado é que a presidente vai liberar até o final do mês 1 bilhãozinho de reais das chamadas “emendas parlamentares” — emendas de deputados e senadores ao Orçamento da União mordendo verbas para obras, em geral de cunho eleitoreiro, para seus redutos — que até agora estavam sendo represadas em nome da ultra-necessária contenção de gastos públicos.
Uma emenda dessas, como sabem os amigos do blog, é que causou toda a roubalheira e confusão que resultaram em dezenas de prisões feitas pela Polícia Federal na área do Ministério do Turismo, inclusive seu número 2, o secretário-executivo Frederico Silva da Costa, que é que, na prática, toca o dia-a-dia da pasta.
Lula insistiu com Dilma para não criar problemas com o PMDB.
E o inefável secretário-geral da Presidência disse: “Nós precisamos governar”.
Quer dizer, nós precisamos fazer o jogo que sempre foi jogado com o “baixo clero” do Congresso: fazer favores em troca de apoio.
Leia reportagem no site de VEJA e me digam, amigos do blog: vocês acham bom o conselho do sumo pontífice do lulalato?
Nenhum comentário:
Postar um comentário