ESTE BLOG É DEDICADO A TODOS OS POLICIAIS MILIARES, CIVIS E BOMBEIROS QUE LUTAM POR DIGNIDADE!

27 de junho de 2013

POLICIAIS - NECESSITAMOS DE VALORIZAÇÃO !!!

Deixemos de ser capachos. Os governos estão nos usando como laranjas bem tenras, para controlar os movimentos sociais em todo o Brasil e especialmente no Espírito Santo. Quando estivermos só no bagaço (quando os movimentos cessarem) não esperem reconhecimento desses corruptos. O momento é agora. Dia 1º estarei com a minha família na rua para protestar e cobrar do governo o que nos é devido. Não somos tropa mercenária, somos trabalhadores da segurança pública e NECESSITAMOS de valorização. Se você não vai, a coisa está muito boa para você e sua família. Lembremos dos companheiros que já estão na reserva e reformados, que estão amargando com os baixos salários: hoje são eles, amanhã será você!!!
https://www.facebook.com/events/142082442661685/



Protesto de policiais civis incendeia Praça Sete no Centro de Belo Horizonte.



Centenas de policiais civis fecharam a Praça Sete, no Centro de BH, em manifestação na tarde desta terça-feira. De acordo com a BHTrans, a passeata saiu da Praça da Assembleia Legislativa, na Avenida Álvares 
Cabral, e seguiu pelas avenidas Professor Antônio Aleixo, Bias Fortes e São Paulo até a Avenida Afonso Pena, onde os dois sentidos ficaram interditados. Os protestantes penduraram faixas em torno do Pirulito e queimaram caixões no meio da via.

A categoria, que anunciou greve em 10 de junho, realizou assembleia geral no pátio da Assembleia Legislativa às 14h30 e, em seguida, decidiu seguir em passeata pela capital. Eles reivindicam a revisão da Lei Orgânica da Polícia Civil, que define o plano de carreira da corporação, que já foi entregue à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para avaliação dos deputados estaduais.

Adilson Bispo, diretor de mobilização do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG), afirma: “Decidimos que, enquanto a lei não for sancionada, não voltaremos ao trabalho normal. A greve está na mão do governo”. De acordo com o diretor, a greve está respeitando a legislação, que determina a escala mínima de 30%.

Trânsito


A manifestação durou pouco mais de uma hora e complicou o trânsito no Centro da capital. Militares do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) , agentes da BHTrans e da Guarda Municipal foram até o local acompanhar o protesto e alertar motoristas sobre a interdição da via. Ainda segundo a BHTrans, a Avenida Amazonas, a partir da Rua São Paulo, também teve o trânsito bloqueado no sentido da Praça da Estação. O congestionamento também refletiu na Avenida Augusto de Lima, no sentido da Praça Raul Soares, na Rua dos Guajajaras, na Avenida Carandaí e na Avenida Professor Alfredo Balena.

Manifestantes queimam caixões no meio da Avenida Afonso Pena (Reprodução/BHTrans)












  






PEC300 - É A VALORIZAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA!



Aos amigos Policiais Militares e Civis,
Urge a necessidade da votação e aprovação da PEC-300 que institui um piso salarial NACIONAL aos servidores policiais, A segurança Pública está nas mãos de cada Policial, está no risco de morte que correm todos os dias! PRECISAMOS NOS UNIR AGORA!!!! 

EM CONSENSO,LIDERANÇAS E DEPUTADOS DECIDEM:


                 DIA 09 DE JULHO,EM BRASÍLIA

RUMO A BUSCA DA PEC 300! AGORA,É COM A GENTE!! JUNTOS SOMOS FORTES! DIVULGUEM! COMPARTILHEM E PARTICIPEM! ÔNIBUS SAINDO DE SP E DEMAIS CAPITAIS! PEC 300,EU ACREDITO!

A Segurança pública NECESSITA DE:

Capacitação de policiais, aumentos salariais, valorização profissional, contratação de mais profissionais e compra de equipamentos dignos, Aprovação da PEC 300.
Unificação das Polícias Civil e Militar, com a instituição de plano de carreira e enquadramento das forças policiais atuais, assim como ocorre nos países cuja segurança pública é mais efetiva no mundo. 


1 de dezembro de 2012

Acuados pelo tráfico, policiais da UPP do Complexo do Alemão clamam por ajuda

Após três tiroteios nesta semana, PMs afirmam que o tráfico voltou a dominar região pacifica

 


O mapa dos complexos do Alemão e da Penha tem de volta a zona do medo. Dois anos após a Força de Pacificação retomar o controle sobre os territórios dominados pelo tráfico de drogas, os PMs das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) da região pedem socorro.
O Dia
Carta enviada à reportagem do jornal O Dia, no Rio de Janeiro
Acuados pelos traficantes, que pouco a pouco voltaram a desfilar nas comunidades com suas armas de longo alcance, os agentes saem às ruas para trabalhar à espera de novos confrontos. Só nesta semana, foram três tiroteios, dois na Vila Cruzeiro e um no Parque Proletário, na Penha.
Com o medo incorporado à rotina, os militares se valeram de método usado pelos moradores para pedir socorro e escapar dos olhos dos traficantes: jogaram uma carta dentro do carro da equipe do DIA que percorria o complexo.
No bilhete, asseguram que as leis do tráfico estão de novo em vigor na Vila Cruzeiro e no Parque Proletário.
Leia também: Jovem de 18 anos é morto a tiros no Complexo do Alemão
“O tráfico continua o mesmo, não nos deixam trabalhar. Não podemos abordar moto-taxistas”, garantem PMs, que, no final do documento, imploram: “Por favor, nos ajudem”. Também alegam que há quatro meses não recebem a gratificação de R$ 750.
Veja mais: PM é preso por morte de jovem no Alemão
O medo se justifica com as informações do plano de ataque traçado pelos criminosos após o roubo de grande quantidade de gasolina em um posto da região — que poderia ser usada no preparo de coquetéis molotov. “Suspeitos passam diariamente por nós e nos vigiam nas ruas”, garante um policial da UPP Alemão.
Depois dos dias de esperança, os moradores agora se trancam em casa ao cair da noite. Eles confirmam que os criminosos voltaram a circular armados em ruas e becos, e os antes esporádicos tiroteios agora cortam o silêncio quase todas as noites.
O Dia
Polícia Militar reforçou policiamento no Alemão
“Eles (traficantes) ostentam fuzis em algumas áreas e não se desesperam mais com a aproximação dos policiais”, contou comerciante da Vila Cruzeiro. O pavor é traduzido com ruas desertas e comércio fechado à noite.
 
‘O soldado que fica’
Cria da Cidade de Deus, que recebeu UPP em fevereiro de 2009, o rapper MV Bill lançou ontem a música ‘O soldado que fica’. A canção cita a vida dos ‘pequenos’ traficantes que continuam nas favelas após serem ‘abandonados’ pelos chefões do pó no momento da pacificação.
“Jurei lealdade a minha quadrilha, valorizei o crime...Decidi errado, me decepcionei, entrei nessa de embalo sem saber”, diz um trecho da letra.
Narrando na visão de um bandido a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), o cantor indica que não há como impedir a ocupação policial. Ele ainda destaca na letra a fuga dos chefes da quadrilha.
“Daqui de cima dá pra ver a movimentação para instalação de uma nova UPP. Unidade de Policiamento Pacificador, sem arrego, acabou o amor. O parceiro abandonou, só os pica que ficou (sic). O patrão foi na neblina, pra sair de fuga, me escalaram pra ficar plantado aqui de madruga. Alvo fácil, vulnerável, se o Bope decidir entrar, é implacável”, canta.
MV Bill ainda destaca a perda da força do tráfico na favela. “A própria comunidade não fecha mais comigo. Pra eles a solução é matar, vão me tirar de cena”.
 
Novo chefe
O homem por trás dos tiroteios na Vila Cruzeiro seria conhecido como Piná. O bandido foi o encarregado por Fabiano Atanásio da Silva, o FB, de manter as bocas de fumo funcionando após a sua prisão, em janeiro.
E uma das novidades na sua ‘administração’ é o retorno do baile funk no Campo da Ordem, onde o jogador Adriano deu seus primeiros chutes. Além do Grotão, os policiais das UPPs locais têm cinco localidades na zona do medo: Pedra do Sapo, Rua Joaquim Queiroz, Parque Proletário, Merindiba e Fazendinha — onde foram apreendidos ontem explosivos, revólveres e drogas. Em outra ação, mais de 100 sacos de cocaína foram achados na Nova Brasília. Ninguém foi preso.
A Coordenadoria de Polícia Pacificadora não respondeu sobre os policiais estarem acuados pelo tráfico. Disse apenas que não orienta PMs a não abordarem moto-taxistas. Em relação à gratificação atrasada, diz que, como as UPPs foram inauguradas em agosto, o pagamento dos PMs está no prazo de quatro meses firmado.
*Reportagem de Diogo Dias, Felipe Freire e João Antonio Barros

fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/2012-11-30/acuados-pelo-trafico-policiais-da-upp-do-complexo-do-alemao-clamam-por-ajuda.html 

ESCUTAS MOSTRAM PCC PLANEJANDO EXECUÇÃO DE PM

Escutas mostram criminosos do PCC planejando execução de policial militar. Em ligações obtidas pela polícia, homens do crime organizado discutem o crime contra o PM Flavio Adriano do Carmo, de 45 anos, morto com dois tiros de fuzil em 13 de outubro

William Cardoso, de O Estado de S.Paulo. 01/12/2012

 


A 5ª Delegacia do Patrimônio (roubo a banco), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), acompanhou integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), por escutas telefônicas, planejando a execução do policial militar Flavio Adriano do Carmo, de 45 anos, morto com dois tiros de fuzil em 13 de outubro, em frente a uma padaria no Parque Santo Antonio, na zona sul de São Paulo.
No meio da tarde, um criminoso identificado como Chaveiro fala com Cacha, um comparsa, sobre as dúvidas a respeito da identificação do alvo - se seria ele mesmo o PM a ser morto.
Chaveiro: E aí, criança, o Bico (PM) está aqui, mas não sabemos se é ele... tem que ver um cara conhecido... Ele parece, cabelo grisalho, de lado, meio quadradinho...
Cacha: É coroa?
Chaveiro: É... entendeu?... a Blazer está aqui, é o seguinte... tem uma base (PM) aqui na padaria...
Cacha: A caminhada é a seguinte... Eu vou ligar pro Japa... aqui pra ver...
Chaveiro: Liga pro Japa irmão, que nós vamos voltar para a quebrada... nós já passamos uma vez... tá eu e o Dugui aqui, nós vamos para a quebrada...porque o "Cigano" está esperando ali... vamos voltar aqui de novo com o Adidas...aí é o ultimo...aí nós vamos ficar na bala ali, que é hoje...
Durante a tarde, eles comentam sobre a atuação da polícia nas proximidades do local do ataque. Também combinam o momento de se encontrar e quais armas deveriam levar para a empreitada.
Chaveiro: Ô irmão... deixa eu falar uma caminhada... nós estamos todos aqui, tá ligado irmão?... naquela cantoneira lá...
Cacha: Qual do Dugui?
Chaveiro: É ... do Dugui não, na nossa...só que é o seguinte, eu fui lá...nós trombamos lá a Blazer verde, com um Bico semelhante ao Bico lá, mas não tinha o cabelo...não era muito coroa...
Cacha: Deixa eu falar uma caminhada...Eu vou ligar pro Brou lá que...
Chaveiro: As ideias é essa, nós não sabemos que é o Bico, entendeu?
Cacha: Eu vou ligar pra ele agora, espera aí...
Chaveiro: Já passa lá que nós encostamos lá... foi eu, o Cigano, o Adidas e o Dugui, nós estamos todos lá agora, voltamos agora...sabe por quê?...os caras (PM) tão enquadrando todo mundo que desce ou sobe lá...cheio de Rocam (policiais de moto) e a base lá (base móvel da PM)... o pessoal veio de moto lá agora, o Adidas e o Cigano...entendeu irmão?
Cacha: Entendeu
Chaveiro: Você liga lá no "Japa" e vê esta bala lá irmão.
Cacha: Firmeza.
Por fim, após a morte do PM, o líder do bando, Leandro Rafael Pereira da Silva, o Léo Gordão, de 28 anos, diz para um comparsa: "Já era... tudo tranquilo".
Léo Gordão: Aí...amanhã eu passo o número novo...já era...tudo tranquilo.
Cacha: ...é nós então.
Prisão. Em 14 de novembro, Léo Gordão foi preso pelo Deic. Além de Carmo, ele também é acusado de matar outro PM, Renato Ferreira da Silva Santos.
Um dos integrantes de sua quadrilha, Wellington Viana Alves, o Baré, de 32, também foi detido. A polícia procura agora as demais pessoas citadas durante as escutas que mostram como foi planejada a morte do PM.

21 de maio de 2012

Manifestantes pedem reintegração de bombeiros e policiais explusos

Cerca de 500 pessoas participaram do ato em Copacabana
Do R7 | 20/05/2012 às 18h07
Severino Silva / Ag.O Dia
bombeiros


Cerca de 500 pessoas participaram neste domingo (20) de uma manifestação de bombeiros na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. A passeata foi para protestar contra os baixos salários e pedir a reintegração imediata dos 14 bombeiros e 19 policiais militares excluídos pelo Governo do Estado das corporações.  A exoneração ocorreu após uma série de atos por aumento salarial.
O protesto contou com carro de som e faixas. Algumas pessoas usaram nariz de palhaço. Os manisfestantes se reuniram em frente ao Copacabana Palace.

12 de abril de 2012

Deputados e militares defendem jornada MÁXIMA de 40 horas semanais - UM DIREITO DE TODO TRABALHADOR!!!

 

 

 

Policiais e bombeiros militares de todo o País não têm uma legislação que preveja a carga horária máxima de trabalho semanal da categoria. A afirmação é do subtenete da PM e representante da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Minas Gerais (Aspra), Luiz Gonzaga Ribeiro, que participou da audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta segunda-feira (7/11/11). Na reunião ainda estiveram presentes deputados de outros cinco Estados que também defenderam a regularização de uma carga horária para a categoria.

“Não queremos reivindicar uma carga horária atrelada à questão salarial, mas sim ao direito do trabalhador”, afirmou Gonzaga, ao defender o estabelecimento de uma jornada máxima de 40 horas semanais, além do pagamento de adicionais por hora de serviço extra ou por trabalho noturno. Ao falar sobre a sobrecarga de trabalho à qual são submetidos os militares, o representante da Aspra exemplificou o caso de PMs no interior do Estado que, por morarem perto do quartel, recebem demandas contínuas da sociedade e acabam tendo uma escala de trabalho meramente fictícia.

Ainda de acordo com Ribeiro, a carga horária dos policiais e bombeiros militares de Minas é uma luta histórica. Segundo ele, o Governo Federal vem analisando uma nova carga horária para a categoria em todo o País e, apesar de ainda não haver uma definição sobre o assunto, o processo tem caminhado para uma solução, pois se trata da garantia dos direitos e garantias fundamentais das pessoas.

Direito – O deputado Sargento Rodrigues (PDT), autor do requerimento que originou a reunião, classificou como uma estratégia da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado o não tratamento da carga horária da categoria por meio de lei.

Para o parlamentar, a fixação de um limite de horas trabalhadas por semana é um direito de todos os trabalhadores e a sua não existência, no caso dos policiais militares, é uma violação da dignidade dessas pessoas.” Os comandos preferem submeter o policial a uma escala degradante a reconhecer os seus direitos”, argumentou o deputado, que também considerou o excesso de trabalho como gerador do desgaste físico e psicológico no PM, o que compromete o seu desempenho em serviço. O deputado Durval Ângelo (PT) também classificou a situação como assédio moral.

Sargento Rodrigues ainda defendeu o pagamento das horas excedentes trabalhadas, ou até mesmo a constituição de um banco de horas para os militares, procedimento que faria justiça ao trabalho prestado pelos militares e, ao mesmo tempo, não geraria despesa para o Estado. Tanto a fixação da carga horária de 40 horas semanais quanto o pagamento de horas extras estão previstas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/11, de autoria de Rodrigues e outros, que tramita na Casa. A aprovação da matéria, segundo o parlamentar, resolveria essas distorções existentes na jornada dos militares.

Deputado de Santa Catarina apresenta experiência do estado

Cinco deputados estaduais ligados à defesa dos militares estiveram presentes na reunião da Comissão de Direitos Humanos para tratar do estabelecimento da carga horária da categoria. Entre eles, o representante da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Sargento Amauri Soares, que relatou a experiência do Estado, o único do país a ter uma legislação que estabeleça a jornada dos militares em 40 horas semanais.
Segundo o deputado, a Lei Complementar 137, de 1995, estabelece , além do limite de horas trabalhadas por semana, o pagamento da hora extra, até um limite de 40 horas mensais, bem como a remuneração por serviço noturno prestado. De acordo com o deputado, o valor da hora extra é superior em 50% ao da hora normal, enquanto a do trabalho noturno é de 25%.
Para Soares, a conquista pelo estabelecimento desses direitos não é uma luta fácil, principalmente porque está ligada ao poder discricionário do chefe da corporação. “ A jornada relativiza o poder de escalar do chefe. E é por isso que os comandos são contrários a essa definição”, afirmou o deputado. Ele ainda explicou que, na prática, a legalização de uma carga horária máxima não impede que o policial seja escalado para um serviço, mas obriga o Estado a pagar pela hora excedente trabalhada.

Soares ainda considerou que mesmo existindo a legislação que defina os direitos dos militares, o Estado de Santa Catarina continua escalando policiais para trabalhar além das 200 horas definidas legalmente ( 160 horas regulares mensais mais as 40 horas extras mensais). Além disso, segundo ele, o governo não estaria pagando os policiais que trabalham além do limite de 40 horas extras mensais, o que já provocou decisões judiciais, inclusive do Supremo Tribunal Federal, que determinou o pagamento das horas, por considerar que o trabalho não pago é considerado como trabalho escravo.

Comparação – O representante da Assembleia do Tocantins, deputado Sargento Aragão, fez um comparativo entre as jornadas de trabalho de um militar, que cumpre a escala de 24 horas de serviço por 48 de descanso, e de outros trabalhadores que cumprem jornada de 40 horas semanais. Segundo ele, ao fim do tempo de serviço, os militares trabalhariam 19 mil horas a mais, sem considerar as escalas extras de trabalho desse profissional.

O deputado da Assembleia do Espírito Santo, Josias Da Vitória, defendeu que o tema continue sendo debatido em todo o Brasil, de forma que a regra da jornada máxima de trabalho, existente somente em Santa Catarina, possa ser unificada.

Requerimentos – Foram aprovados sete requerimentos na reunião. Do deputado Rogério Correia (PT), para realização de audiência pública em Aimorés, para discutir a violação de direitos humanos das populações atingidas pela construção de hidrelétrica no município; dos deputados da Comissão de Direitos Humanos, para realização de audiência com o intuito de debater a reintegração de posse da ocupação Dandara; dos deputados Rogério Correia e Durval Ângelo, pedindo a anexação das notas taquigráficas da audiência nos autos da tramitação da PEC 10/11; e encaminhando as notas taquigráficas da audiência ao Comando geral da PM e do Corpo de Bombeiros e à Secretaria de Estado de Defesa Social; do deputado Sargento Rodrigues, solicitando o envio de notas taquigráficas da reunião ao governador do Estado, à Comissão de Direitos Humanos da OAB e aos membros do Tribunal de Justiça; ao governador, pedindo providencias para o encaminhamento de Projeto de Lei fixando a jornada de trabalho dos policiais militares em 40 horas semanais; ao Procurador geral do Estado, encaminhando as notas taquigráficas da reunião e cópia da decisão do mandado de injunção proferido pelo Tribunal do Rio Grande do Norte, e pedindo que se manifeste formalmente sobre o tema discutido na audiência.

Fonte: Assessoria de Comunicação ALMG/ Site Sgt Robrigues