Segundo o porta-voz do movimento, o cabo Benevuto Daciolo, eles vão permanecer acampados na frente da Alerj até serem recebidos pelo governador Sérgio Cabral ou o comandante da tropa, o coronel Sérgio Simões.
- Não vamos sair até que o governo se mostre sensível à causa. Até o momento não houve uma conversa do governo com o núcleo do movimento.
Dezenas de militares chegam em ônibus vindos de cidades do interior do Estado.
Também já está marcada para domingo (26) uma caminhada no aterro do Flamengo, na zona sul, em defesa da anistia dos bombeiros, que respondem ao processo administrativo e penal pelos crimes de motim e danos ao patrimônio público.
Os bombeiros também estão distribuindo um abaixo-assinado pela internet e em diversos pontos da cidade para tentar conseguir o apoio da população à anistia dos militares, que nesta quarta tiveram que comparecer à Justiça Militar.
Governador oferece gratificações
O governador do Rio, Sérgio Cabral, defendeu que o valor dos salários dos bombeiros está relacionado ao grande efetivo do Estado. Ele citou que o Rio tem o maior contingente do país (25%), com 16,5 mil homens, enquanto o Distrito Federal, onde os militares recebem a maior remuneração, tem apenas 4.800.
A proposta do governo estadual, enviada à Alerj, antecipando o reajuste de 5,58%, foi rejeitada pelos bombeiros. Cabral propôs a antecipação de dezembro para julho dos reajustes que já eram previstos pela casa legislativa.
Na última quarta (15), Cabral enviou um projeto de lei à Alerj que propõe que os recursos provenientes da taxa de incêndio sejam usados para custear as gratificações dos bombeiros. Pela proposta, 30% dos recursos do fundo seriam destinados a isso.
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