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12 de julho de 2011

O Rio de Janeiro pede socorro contra a corrupção

Reprodução da capa de O Globo (domingo)
Reprodução da capa de O Globo (domingo)


Vocês devem estar acompanhando as denúncias sobre o desvio das verbas emergenciais para recuperar a região Serrana. A denúncia é do Ministério Público Federal, quer afirma que a taxa de propina chegou a 50%, em Teresópolis e Nova Friburgo, as cidades mais atingidas. Os relatos são inconcebíveis. Até no banheiro da prefeitura de Teresópolis, um empreiteiro se trancava com assessores do prefeito Jorge Mário para passar bolos de dinheiro. As empreiteiras contratadas pelo Estado estão ganhando aditivos e compensações dadas por Pezão, até pelo trabalho de auxílio aos bombeiros no resgate das vítimas da tragédia. Os bombeiros que viraram 48 horas ou até mais, no socorro às pessoas não receberam nem gratificação, nem um “muito obrigado”. Mas para as empreiteiras, Pezão libera compensações financeiras generosas. Até a Delta foi beneficiada com mais um presente milionário.

O mais interessante é que o prefeito Jorge Mário, de Teresópolis, deixou o PT, na sexta-feira, e saiu acusando o partido pela anarquia que tomou conta da prefeitura, aliás, como se ele não tivesse culpa de nada. Apenas quer livrar a cara. Mas por outro lado, o PT diz que Jorge Mário foi expulso do partido. Enquanto os petistas brigam pelas verbas emergenciais e pelos cargos, em Teresópolis, o povo sofre cada vez mais.

Em Nova Friburgo, onde a prefeitura é do PMDB, é a mesma coisa as verbas estão sendo loteadas e pouco sobra para recuperar a vida da população. A corrupção e a imoralidade viraram epidemias no Estado do Rio de Janeiro. Tenho até medo de imaginar o que vai acontecer com as verbas da Copa e das Olimpíadas, com essa turma de Cabral e seus aliados tomando conta da chave do cofre.

E mais uma vez o MP Estadual não vê nada de errado. Não toma nenhuma providência. O MP Federal está agindo no caso das verbas federais. Mas há verbas do Estado para compensar empreiteiras e obras sobre a responsabilidade do governo Cabral.

Olha, nunca na minha vida pública ouvi falar em propina de 50%, o famoso meio a meio. Já ouvimos falar de 10%, de 20%, até de 30%, mas de 50%, esse é mais um recorde negativo do Rio de Janeiro. Não sei onde vamos parar!

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